Aplicações para vasinhos é tudo igual?
A escleroterapia líquida, comumente chamada de aplicação, é o tratamento médico mais usado no mundo para tratar os indesejáveis vasinhos das pernas.
As escleroterapias líquidas não são iguais, pois existem diferentes substâncias que podem ser usadas para secar os vasinhos. As mais usadas são etanolamina, glicerina crômica, polidocanol e glicose hipertônica e elas diferem entre si em potência de esclerose, contraindicações, efeitos colaterais e resultados. A indicação de cada uma delas é individualizada, com escolha de diferentes concentrações, adição de anestésicos locais na solução, além da possibilidade de serem associadas.
Este método é usado isoladamente para tratar vasinhos, podendo ser associado a laser transdérmico quando existem veias reticulares nutridoras ou ser realizado após o tratamento cirúrgico de varizes quando existe necessidade de remoção de veias maiores.
Quem não deve fazer escleroterapia?
Não é indicado fazer aplicações em pessoas com:
- Insuficiência arterial periférica
- Imobilidade prolongada
- Trombose venosa profunda aguda, tromboflebite/flebite aguda
- Infecção local ou sepse
- Gestantes
- Doença cardiovascular descompensada,
- Edema descompensado de membros inferiores
- Reação alérgica ao esclerosante
- Comunicação interatrial, necessário avaliar caso a caso
- Asma grave
- Na vigência de enxaqueca
- Trombofilias com alta predisposição à trombose
Fazer escleroterapia dói?
A escleroterapia pode provocar dor ou desconforto quando a agulha é inserida na veia e sensação de queimação no local quando o líquido é injetado. No entanto, esta dor costuma ser suportável e pode ser atenuada com o uso de ar gelado sobre a pele no local.
Quantas sessões são necessárias?
O número de sessões de escleroterapia varia bastante de acordo com cada caso e depende da quantidade e tipo de telangiectasias. As bem finas de cor avermelhada são mais resistentes e geralmente necessitam de mais sessões.
Quais cuidados devo tomar no dia da escleroterapia?
- Não usar cremes no dia do procedimento
- Não tomar sol por aproximadamente 2 a 3 semanas após
- Usar a terapia compressiva prescrita se recomendado (meias elásticas)
- Evitar imobilidade, não é indicado repouso
Com uma avaliação personalizada de cada caso podemos escolher as melhores alternativas para atingir os resultados desejados.